sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Eutanasia

O que é a eutanásia?
Qual é a diferença entre a eutanásia e o suicídio assistido?
A eutanásia não é a garantia de uma morte digna?
A legalização da eutanásia não serviria para que os pacientes morressem pacificamente, rodeados pelas suas famílias e médicos, em vez de serem sufocados por sacos de plástico ou gaseados com monóxido de carbono?
Será que as pessoas devem ser forçadas a permanecerem vivas pelo avanço da medicina actual?
As pessoas não deveriam ter o direito a cometer suicídio?
A eutanásia não estaria disponível apenas para doentes em estado terminal?
A eutanásia não seria só a pedido do paciente, não seria sempre voluntária?
A eutanásia não se poderia tornar num meio para conter os custos dos sistemas de saúde?
Se a morte é inevitável, a pessoa que está a morrer não tem o direito a cometer suicídio?
A eutanásia não é por vezes a única forma de aliviar uma dor insuportável?
Já que o suicídio não é criminalizado, porque é que deve ser ilegal ajudar alguém a cometer suicídio?
Onde é que a eutanásia é legal?



Sempre houve doentes e anciãos, mas antigamente eram considerados um tesouro. Agora não passam de um estorvo... E é só por isso que hoje se fala em eutanásia, quando no passado havia apenas o suicídio: o suicídio é uma decisão pessoal; a eutanásia acabará por ser uma imposição da sociedade.
Há em muitas cabeças uma noção da vida que é chocantemente pobre, desagradavelmente rasteira, tristemente vazia. Consiste em olhar para a vida de uma forma utilitária, com base numa concepção egoísta e em critérios apenas económicos: se uma vida não é útil - se não é produtiva, se não proporciona todo o prazer - então não tem razão de ser. Pode eliminar-se, como se elimina um automóvel velho ou sem conserto, um par de sapatos rotos, uma camisola demasiadas vezes remendada.

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